POEMA PERDIDO
Das entranhas gélidas de morte,
Que nãos se agitam mais...,
Onde o calor do vento norte,
Me traz os outonos finais...
Bate ainda um coraçaõ estranho...
Que não o tenho ,porém o sinto...
Como um sozÃnho em céu tamanho
Que só te vejo por puro instinto..
Quando me desce o véu da vida...,
Na morte que me leva,
Não sou triste partida ...,
Como também naõ sou nobre chegada...
Porém antes,te ter na sombra amiga...,
Que perder-te da visão,na densa treva...
Francisco Panachão 11/05/1991
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