Dizer-te
Dizer-te sempre o que se espera....,
Tem um mérito relativo...
Porquanto sincero,o sentimento altivo,
Parece doce som que se tolera...
Talvez nem fosse preciso,
De novo ,nesta data como quero,
Dizer-te que te amo, de modo austero...,
Mas é para nunca soar , de modo indeciso...
Hei de dizer-te sempre: "Te amo..."
Por quantas vezes me for possÃvel...
De maneira simples..., ou com pompa incrÃvel...,
Até que eu próprio emudeça , salvo engano...
Assim, até que me cale a voz...,
Quero dizer-te sempre o que se espera...,
O que não se altera nem em pensamento ...,
"Amor ...,o meu intento..,é nunca deixarmos de sermos "nós"...
Francisco Panachão 13/04/2004
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